sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Na espera

O blog não morreu e eu menos ainda, apesar de que os bitolados da velhonna torcem para que isso aconteça.Eu só estou esperando o novo circo começar em Cardiff amanhã, e terei um vasto material para postar e claro detonar pois essa tour feita as pressas vai ter muita cagada.
Enquanto isso eu me divirto com a última noticia relacionada as vendas dos ingressos dos 2 shows de caridade que ela fará para a macacada selvagem:

Procon vê abusos em venda para shows de Madonna

VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
da Folha de S.Paulo

Mal se confirmaram os dois shows da Madonna no Brasil e uma polêmica já cerca a venda de ingressos. Órgãos de defesa do consumidor e o Ministério Público dizem ver "abuso" e "cobrança indevida" na taxa fixa de 20% pela internet ou por telefone --que os produtores chamam de "conveniência"-- e restrição à compra on-line pelos cartões de crédito do Bradesco e da American Express.

Leia relatos de leitores sobre processo de compra de ingressos para shows de Madonna

Mande seu relato sobre a compra de ingressos com o assunto "shows da Madonna"

Além dessa taxa de "conveniência" (os organizadores não deixam claro em relação a quê), há uma outra taxa de entrega dos ingressos, feita por correio, motoboys ou retirada em lojas credenciadas.
O ingresso mais caro, para "platéia VIP", à beira do palco, de R$ 600 passa para R$ 720, se comprado on-line ou por telefone, sem taxa de entrega.

"Pelo Código de Defesa não se pode restringir o direito do consumidor. Ele tem de ter direito de opção. Isso é prática abusiva. Não se pode cercear o consumidor dessa forma", diz a promotora Adriana Borghi, coordenadora da área do consumidor do Ministério Público.

Para a coordenadora institucional da Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) e colunista da Folha Maria Inês Dolci, a organização do evento tem de dar mais opções de compra. "Acho um absurdo esses 20% a mais. A taxa é conveniência deles, não do consumidor. É indevida e abusiva, principalmente por ser feita em cima de valores diferentes", afirma a colunista.

Diretor de fiscalização do Procon, Paulo Arthur Góes diz que a Time 4 Fun, produtora do show, vai ser processada, autuada e multada por suposta prática abusiva.

"Cobrar percentual de taxa de conveniência é abusivo. Não importa se vou de pista ou camarote, a conveniência é a mesma, que é acessar pela internet", diz Góes.

Ingressos caros

Além das reclamações sobre taxas de "conveniência" e de entrega, fãs se queixam dos preços dos ingressos, que estão entre os mais caros da turnê.

Em Cardiff, onde Madonna faz o primeiro show, a área à beira do palco custa 85 libras (cerca de R$ 256), o mesmo preço de Londres. Em Paris, ingresso similar sai por 83,70 (R$ 200). No Brasil, são R$ 600, sem contar a taxa de conveniência on-line, que faz o preço subir para R$ 720.

E é na internet que os ingressos são vendidos mais rapidamente no exterior. Em Montréal e Toronto, esgotaram-se em nove minutos.

Curiosamente, no Brasil os ingressos pela internet começam a ser vendidos 12 horas antes das bilheterias e nove horas antes das televendas, à meia-noite do dia 1º, para o show do Rio, e do dia 3, para São Paulo.

A Time 4 Fun não respondeu aos pedidos de entrevista até o fechamento desta edição. Não explicou, portanto, o motivo da taxa de conveniência para vendas on-line e por telefone nem a restrição a cartões.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u436542.shtml

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